quarta-feira, 16 de março de 2016

ARZ109. Salteadores de caravanas

(Coleção Arizona, nº 109).
Surpresa das surpresas. Este livro da Coleção Arizona é o mesmo que, mais ou menos, dois anos antes tinha sido publicado na Coleção Búfalo, nº 102, sob o título «Com sangue também se paga». Como justificar uma aldrabice como esta? Aldrabice que se descobre logo de início porque o nome da princesa india é inesquecível: Minetake.
Assim, que podemos dizer? O mesmo que se disse para o correspondente da Búfalo:
«A. G. Murphy. é um especialista em questões de caravanas que têm de atravessar território índio, deixando sempre uma porta aberta para o diálogo, e vencer batalhas com salteadores que gostem de se apropriar do alheio. Desta vez, a acção essencial não é no interior da caravana, mas, fora dela, com forças que combatem esses salteadores.
Para além disso, consegue introduzir nas suas novelas acções em que a paixão entre dois seres seja em geral contrariada. Neste caso, a personagem central apaixonou-se por uma linda princesa índia, Minetake, e resolveu raptá-la a fim de consumarem o seu amor.
Assim, em determinado momento, o herói desta novela vê-se acossado pelos índios que pretendem castigá-lo pelo seu atrevimento (e abuso de confiança, pois abriram-lhe as suas tendas e partilharam a sua comida) em se apoderar de Minetake e, por outro lado, em luta aguerrida contra salteadores muitas vezes traiçoeiros...
Já sabem quem ganhou no fim, mas as perípécias são bastante engraçadas.»
Para provar o que dizemos, aqui fica «Salteador de caravanas».


ARZ108. O homem do Sul

(Coleção Arizona, nº 108).

ARZ107. A mensagem da morte

A Green City, pacata cidade onde todos pareciam dar-se bem, chegou em certa ocasião um estranho grupo formado por um jovem quase imberbe e alguns sujeitos mal encarados com aspeto de cadastrados e pistoleiros.

Bragg e Mike eram velhos rancheiros que sempre se tinham dado bem, mas aquela chegada provocou uma mudança improvável nas suas relações.

É que o jovem imberbe apresentou-se como cobrador dos impostos que ninguém queria pagar e, se a atitude de Bragg num primeiro momento foi idêntica à do seu amigo, subitamente mudou. Que se teria passado? O que teria levado Bragg a querer entregar com tanta facilidade uma boa fatia do seu dinheiro ao cobrador de impostos?

Para o esclarecer, o autor faz-nos voltar à juventude de Bragg e aos seus amores que, apesar de contrariados, acabaram por ter fruto. Mas a verdade é que estava a ser vítima de formidável encenação.

Já pode fazer acesso ao texto de «A mensagem da morte»

ARZ107.01 Os desacatos chegam a Green City perante a ameaça de um imposto

ARZ107.02 O novo imposto traz as primeiras mortes

ARZ107.03 Linchamento abortado no último momento

ARZ107.04 Próxima vítima: o ex-xerife

ARZ107.05 A história dos amores (e seus frutos) do velho rancheiro enquanto jovem...

ARZ107.06 Uma esposa desaparece misteriosamente

ARZ107.07 Tentativa de cobrança mal sucedida

ARZ107.08 Doze mil notas de dólar rolam pelo chão

ARZ107.09 Cobrador e rancheiro sozinhos perante um cofre cheio de dinheiro


ARZ106. Matei meu cunhado

(Coleção Arizona, nº 106).

ARZ105. A timidez do vaqueiro

(Coleção Arizona, nº 105).

quinta-feira, 10 de março de 2016

ARZ104. A redenção do bandido

(Coleção Arizona, nº 104)
Chegou sózinho à cidade à procura de alguém. Em breve, todos viram que era pessoa muito especial de quem era perigoso ser inimigo. Foi-se afirmando com uma presença cada vez mais forte perante os homens e perante... ela.
Até que um dia...
"Eram cinco homens. Cinco cavaleiros mal trajados, barbudos, cobertos de pó de longa caminhada... e todos bem armados. Um estremecimento percorreu os habitantes da cidade que, abrigados à sombra dos alpendres ou através das reixas(?) das janelas contemplavam a entrada da estranha comitiva. Juntamente com aqueles homens cavalgava também a morte...". - conta S. Max.
O certo é que todos se conheciam. E tiveram a má ideia de atacar aquela que agora representava muito para ele. Não consentiu. Opôs-se de armas na mão e caiu com o corpo varado de balas, mas conseguindo salvar a mulher que amava, redimindo-se assim da sua existência como bandido.
Anthony S. Max, 11 obras registadas em Portugal, traz-nos um livro com os habituais ingredientes do Oeste mas com algumas características diferentes: o bandido que se regenera salvando a mulher dos seus sonhos.
A capa, assinada por um M. Angel para nós desconhecido, mostra um pormenor de tiroteio.


Eis algumas passagens:



quarta-feira, 9 de março de 2016

ARZ103. Era um valente

 
(Coleção Arizona, nº 103)
 
 
Um jovem regressa a casa, depois de dez anos de ausência, supondo ir encontrar o pai em boa situação. A pouco e pouco apercebe-se que está enganado. O rancho que conhecera é um monte de destroços e o pai tinha desaparecido.
A sua missão tornou-se então encontrar o pai e devolver ao rancho o brilho que este tinha tido, mas havia alguém na vizinhança que não estava interessado nas suas ações. Assim acabou por ter de empregar a força e o reencontro com o pai foi em moldes que, no final da novela, alguém pôde afirmar: «Era um valente».

quinta-feira, 3 de março de 2016

ARZ101. O filho do pistoleiro

(Coleção Arizona, nº 101)
Um pistoleiro foi preso injustamente e condenado a vinte anos de prisão, conhecendo os indivíduos que o tinham acusado falsamente. Ao fim de quinze anos, devido ao seu bom comportamento, saiu e deu a conhecer a decisão de não pretender qualquer satisfação daqueles. No entanto, estes não se sentiram seguros e organizaram-se para o abater, contratando um indivíduo ultra traiçoeiro. Assim, sem armas, foi desafiado para um duelo e, quando lhe deram um colt para as mãos, este estava vazio pelo que foi facilmente vencido. Morreu nas mãos do filho que entretanto o viera esperar. O pacifismo deste jovem foi imediatamente quebrado. Um a um, os assassinos do seu pai foram sendo mortos, restando o traiçoeiro atrás referido. Este manteve as suas qualidades e abateu os próprios amigos para se apoderar do seu dinheiro. Em determinado momento, havia várias pessoas que o procuravam pelos mais diversos motivos, todos a quererem vingar-se dele. Até que o encontro final se deu e o filho do pistoleiro pôde finalmente encontrar a paz que desejava nos braços de uma menina que o acompanhou na sua vingança.
Este foi o único livro de Peter Kenn que encontrámos registado no país. No entanto, em Espanha, o autor que usa este pseudónimo, Juan LLarch Loid, aparece ligado a uma biografia de Luther King, a novelas de ficção científica e a vários guiões para banda desenhada.
A capa, não assinada, mostra um momento em que o filho do pistoleiro, sem armas, desafiava um dos seus adversários…

Eis algumas passagens: