sexta-feira, 16 de junho de 2017

ARZ140. A última fronteira

(Coleção Arizona, nº 140)

Iria Larsen atravessar a última fronteira para a liberdade ou encontrar o caminho para a morte? Perseguido por um xerife, irmão de um homem a quem tinha abatido, Larsen chegou ferido à casa de uma mulher a quem tinha abandonado. Esta tratou-o e, quando se afastou, veio a saber que o companheiro dela estava metido num sarilho com o banco que lhe pagava principescamente para proteger o transporte do dinheiro entre México e USA. Decidiu-se a ajudar este homem pelo respeito que ela lhe merecia, mas ele não era tão honesto como ambos supunham. E Larsen viu-se entre o fogo do xerife que o perseguia e o homem que queria preservar o que tinha conquistado, mesmo com meios pouco honestos.
Esta novela é bem ao estilo de Silver Kane com pormenores que só este autor sabe valorizar. Aqui deixamos algumas passagens:





segunda-feira, 12 de junho de 2017

ARZ139. O homem dos «Mustangues»

(Coleção Arizona, nº 139)

Um estranho mistério perseguia o negócio de Howard Carson. O seu negócio de venda de cavalos parecia bloqueado pela ação de um caçador de «mustangues» que conseguia chegar aos compradores com preços imbatíveis. Howard dirigiu-se ao local de venda para descobrir quem era aquele estranho vendedor, Dale Miller, a quem ninguém parecia conhecer e foi abatido. Margaret, filha de Howard, decidiu descobrir quem era o assassino do pai e partiu em busca da misteriosa personagem. Veio a encontra-lo e atraiu-o ao seu rancho, mas, aí, monumental deceção tomou conta dela. Afinal, o assassino do pai era alguém muito perto dela e não o vendedor de «mustangues».
Eis um livro muito interessante de Cesar Torre onde até a presença de um declamador de textos de Shakespeare tem um papel determinante na ação.

Passagens:
PAS762. Decepção

ARZ138. Nojo por um cobarde

(Coleção Arizona, nº 138)

O número 138 da Coleção Arizona traz-nos uma obra cuja autoria é atribuída ao prestigiado Clark Carrados com o título «Nojo por um cobarde». No entanto, uma indicação de Copyright inserida numa das páginas iniciais faz-nos acreditar que a obra não é deste autor, mas sim de Vicente Adam Cardona, mais conhecido por Vic Adams, um escritor mais dedicado à ficção científica e recentemente falecido (Dezembro de 2018). 
Tal suspeita é reforçada pelo argumento que, como dizemos adiante, é excessivamente forçado relativamente às situações descritas e ainda pelo facto de a escrita de Carrados nos parecer mais elaborada do que a do presente livro. Portanto, acreditamos estar aqui perante mais um erro dos responsáveis da APR.
A tradução foi executada por Adelino dos Santos Rodrigues, um nome que, embora não saibamos se corresponde à mesma pessoa, é fácil de encontrar na Internet como tradutor de livros de aventuras como por exemplo «O Conde de Monte Cristo». É curioso encontrar entre os tradutores destes livros, nomes que, mais tarde, terão tido alguma relevância no panorama literário ou na atividade de tradução. 

«Nojo por um cobarde» é uma história em que uma mulher incita o noivo a bater-se em duelo com um pistoleiro cruel com o objetivo de se ver livre dele e de lhe ficar com o rancho. 
Paul Mayers, o noivo, era um jovem rancheiro rápido com as armas, mas que nunca tinha vertido sangue humano e a situação foi para ele de tal modo confrangedora que todos o julgaram um cobarde. Incitado a bater-se em duelo, acabou por acertar no seu adversário e num cúmplice desse e considerou-se, a partir dali, um perseguido pela Lei. 

Na fuga que encetou acabou por ser contatado por alguém que o desafiou a procurar a reabilitação através da participação na destruição de uma quadrilha famosa que atuava na região. Não demorou a encontrar alguns homens dessa quadrilha e a infiltrar-se na mesma. E, coisa curiosa, depois de muito penar, veio a descobrir que o chefe oculto da mesma era o homem que o desafiara para um duelo e que lhe roubara a noiva. 
O livro é interessante, com alguma carga de dramatismo, mas a trama é excessivamente forçada. As coisas só funcionaram assim, porque a mente do senhor Carrados (ou do senhor Adams de acordo com a nossa suspeita) o quis, tudo está um pouco afastado da realidade. 
A própria presença de uma jovem beldade entre os bandidos que lhes faz a comida, mas que a respeitam, é de excessiva ingenuidade. Claro, era necessário dar um final feliz à novela e qual o melhor local para arranjar uma noiva para o rancheiro atraiçoado? Na quadrilha, claro… 

terça-feira, 6 de junho de 2017

ARZ137. As irmãs do morto

(Coleção Arizona, nº 137)

Três irmãs saem de Denver para Green River com o objetivo de vingar a morte de um irmão às mãos de um rancheiro bem instalado. Aí chegadas, estabelecem-se como modistas e um apelido diferente e fazem várias diligências para abater aquele que viam como assassino do familiar. Uma delas chegou a usar os seus melhores encantos para o atrair a uma emboscada. Ação aliás infrutífera pois o rancheiro parecia ter sete vidas e frustrava todas as sua tentativas, inclusivamente o recurso a assassinos profissionais.
Eis uma novela de Cesar Torre, num tom um pouco brincalhão, mas onde o dramatismo das situações não deixa de ser bem caraterizado. Para o ilustrar deixamos algumas passagens.




sábado, 3 de junho de 2017

ARZ134. A cobardia de um xerife

(Coleção Arizona, nº 134).

ARZ133. O xerife e a artista


(Coleção Arizona, nº 133)

«O xerife e a artista» é um título enganador, talvez para tornar este livro mais sugestivo. 
A ação decorre em S. Luis do Missouri, cidade com mais de cento e trinta mil habitantes, onde se juntavam os rios mais caudalosos da União, circunstância que permitia a passagem dos «barcos-saloons» e dos teatros flutuantes, famosos na história do Oeste, os primeiros pela sua turbulência, os segundos pelo seu romantismo. 
Tudo começa com a morte de um jornalista que tinha feito fortuna sem se saber como. O xerife O' Farrell decidiu-se a descobrir as causas da sua morte e acabou por se envolver numa atividade frenética para a destruição de uma rede de corruptos, batoteiros e ladrões. 
Um dos principais facínoras gozava dos encantos de uma bela artista pela qual o xerife se sentiu atraído. Mas a pobre rapariga acabou por desaparecer da história depois de uma manifestação de pessoas honestas contra a atividade de «saloons» flutuantes onde mulheres e batoteiros chupavam o dinheiro aos que trabalhavam arduamente. O desprezo final do xerife pelos seus encantos foi suficiente para não mais se ouvir falar nela…
É preciso chegar ao capítulo XI desta novela para desfrutarmos de uma cena verdadeiramente dramática e que dá uma certa qualidade ao texto: a morte do defensor de peças de teatro nos moldes tradicionais de autores gregos e outros clássicos. O homem permaneceu ao leme do seu barco enquanto o fogo o destruía.
De resto, o texto é francamente pobre e abusa de tiroteio para a resolução de problemas…


sexta-feira, 2 de junho de 2017

ARZ132. Dr. Tipsy «O Bêbedo»

(Coleção Arizona, nº 132)
 
 
Um homem que em tempos foi médico anda de cidade em cidade emborrachando-se, procurando assim esquecer um grande fracasso da sua vida profissional do qual resultou a morte de uma mulher. Tipsy, o borracho, é acompanhado por Swift Adam, um homem que tudo faz para o proteger.

ARZ131. A lei dos «Castle Mater»

(Coleção Arizona, nº 131).